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Nossa Diocese esta vivendo dias de muita alegria pela nomeação do Pe. Donizete como Bispo Auxiliar de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Sem dúvida é uma graça da misericórdia de Deus para a nossa Diocese a escolha de um membro de seu presbitério para a plenitude do sacerdócio. A todos nós cabe apenas dar graças e bendizer ao Senhor, nosso Deus, que olha para nossa pequenez e faz grandes coisas em nosso favor (cf. Lc 1,46-48).
Ao felicitar o Pe. Donizete, queremos expressar todo o nosso contentamento por tão grande graça de que foi alvo. Ao mesmo tempo, queremos assegurar-lhe a certeza de nossas preces para que a Mãe da Misericórdia, Nossa Senhora, o cubra com seu manto, dispensando-lhe toda proteção. Ela, a Mãe do Sumo e Eterno Sacerdote, haverá de ampará-lo sempre.Grande do Sul. Sem dúvida é uma graça da misericórdia de Deus para a nossa Diocese a escolha de um membro de seu presbitério para a plenitude do sacerdócio. A todos nós cabe apenas dar graças e bendizer ao Senhor, nosso Deus, que olha para nossa pequenez e faz grandes coisas em nosso favor (cf. Lc 1,46-48).
Nesta oportunidade, em que estou vibrando de alegria, como bispo do Pe. Donizete, penso não ser ousado demais se lhe recordo o que falou Santo Agostinho a um de seus diocesanos que acabara de ser eleito bispo. Santo Agostinho começa dizendo que suas palavras são para exortar a si mesmo, aconselhar o recém eleito e instruir os fiéis. Este é também o meu propósito. Vamos, portanto, ao que disse o grande Bispo do Norte da África.
“O bispo é, antes de tudo sucessor dos Apóstolos, com a mesma missão e as mesmas tarefas, principalmente a de servir na humildade, ou seja, o Bispo deve ser, na verdadeira acepção da frase, um “servus servorum Dei” (Servo dos servos de Deus).
Aquele que preside ao povo deve ter presente, antes de mais, que é servo de muitos. E isso não há de tomá-lo como desonra, porque nem sequer o Senhor dos senhores se recusou de nos servir. Quando viu que tinha se infiltrado entre os discípulos um certo desejo de grandeza e a fumaça da vaidade tinha começado a chegar em seus olhos, o Senhor, médico que estava presente, cortou aquele tumor. Pôs diante deles alguns meninos e disse-lhes: quem não se fizer como um desses meninos não entrará no reino dos céus (Mt 18,3). Na pessoa de um menino recomendou-lhes a humildade. A soberba é a grande malícia, a primeira de todas, o princípio e a origem, a causa de todos os pecados... Esta foi a razão pela qual Paulo, ao mencionar as diversas virtudes que um bispo deve possuir, acrescentou também isto: não seja um neófito, a fim de que, enquanto novo na fé, não se ensoberbeça e incorra na condenação que cabe ao diabo (1Tm 3,6).
(...). Dirigindo-se o Senhor aos Apóstolos e confirmando-os na humildade, além de propor-lhes o exemplo do menino, disse-lhes: aquele que quiser ser o maior seja o vosso servidor (Mt 20,26). Vede como não fiz nenhuma afronta ao meu irmão, ao querer e ao convidá-lo a ser vosso servo. Se fiz este convite a ele, antes o fiz a mim mesmo. Não sou um qualquer que fala sobre o que deve ser o bispo, mas falo, sendo eu mesmo bispo. O que a ele aconselho, causa-me temor a mim também e faço presente a minha alma o que disse o Santo Apóstolo: Quanto a mim, é assim que corro, não ao incerto; é assim que pratico o pugilato, mas não como quem fere o ar. Trato duramente o meu corpo e reduzo-o à servidão a fim de que não aconteça que, tendo proclamado a mensagem aos outros, venha eu mesmo ser reprovado (1Cor 9,26-27).
(...). Assim deve ser o bom bispo. Se não for assim não é bispo. De que adianta um desgraçado chamar-se Felix (Feliz)? Se acolhes em tua casa um mendigo, cheio de misérias, chamado Felix, e dizes a ele: Felix vem pra cá, Felix vai pra lá, Felix levanta-te, Felix senta-te, ele, apesar da múltipla repetição de seu nome, Felix, continuará sendo um infeliz. Semelhante a esse homem é aquele a quem chamam bispo, mas não o é. A honra do nome, nada mais lhe traz a não ser fazer maior o seu crime. Quem é um bispo que tem esse nome, mas não o é? É o que se preocupa mais com sua honra do que com a saúde do rebanho de Deus, quem neste ministério tão sublime busca mais seus próprios interesses do que os de Jesus Cristo. Este recebe o nome de bispo, mas não o é. Ser chamado bispo e não ser bispo é usar um nome falso. Para ser o que lhe chamam, não me ouça mim, mas ouça comigo. Escutemos juntos. Aprendamos juntos como condiscípulos, na mesma escola do único mestre, que é Cristo, cuja cátedra está no céu, cátedra que antes foi uma cruz na terra...”.
Mais uma vez quero expressar ao Pe. Donizete todo o meu apreço e a certeza de minhas pobres orações para que continue sendo como bispo, o pastor que tem sido como padre.
D. Manoel João Francisco - Bispo da Diocese de Cornélio Procópio-PR

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