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No próximo domingo, os católicos do Brasil estarão celebrando o Dia da Bíblia. Esta data foi escolhida por causa da festa de São Jerônimo celebrada no dia 30 de setembro. São Jerônimo, como sabemos, foi um grande estudioso da Palavra de Deus e traduziu a Bíblia do hebraico e do grego para o latim que era a língua falada pelo povo daquele tempo.
Graças a Deus já vai longe a época em que a leitura da Bíblia era praticamente proibida aos fiéis. Hoje se percebe que a Bíblia está muito presente em quase todas as atividades da Igreja e do povo: nas orações, na catequese, em treinamento de lideranças, em retiros, em mutirões, nas lutas pela terra e pela água, em clube de mães, em organizações de bairros, em gincanas e em tantos outros momentos e acontecimentos. Foi o Concílio Vaticano II que não só permitiu, mas ordenou que a palavra de Deus fosse colocada ao alcance de todos os fiéis.

Hoje, mais do que nunca, distribuir a Palavra da Verdade é uma tarefa que se impõe, porquanto a humanidade está sequiosa de Deus. A profecia de Amós: “Eis que vêm dias em que enviarei fome sobre a terra, não uma fome de pão, nem sede de água, mas fome e sede de ouvir a Palavra do Senhor (Am 8,11), parece se fazer mais atual do que nunca.

Consciente desta necessidade, a Igreja incentiva e urge o estudo da Sagrada Escritura. Num documento do Concílio Vaticano II, cujo jubileu de ouro estamos celebrando, encontramos este conselho:  “Exorta o Santo Sínodo a todos os fiéis cristãos,  com veemência e de modo peculiar a que, pela freqüente leitura das divinas Escrituras, aprendam “a eminente ciência de Jesus Cristo” (Fp 3,8). “Porquanto ignorar as Escrituras é ignorar Cristo”. Acheguem-se, pois, de boa mente ao próprio texto sagrado, quer pela Sagrada Liturgia repleta da Palavra de Deus, quer pela piedosa leitura, quer por cursos apropriados e outros meios que, hoje em dia louvavelmente se difundem por toda a parte. Lembrem-se, porém, que a leitura da Sagrada Escritura deve ser acompanhada pela oração a fim de que se estabeleça o colóquio entre Deus e o homem; pois, “a Ele falamos quando rezamos; a Ele ouvimos quando lemos os divinos oráculos” (DV 25).

“A fé vem pela pregação e a pregação pela palavra de Cristo”, nos lembra São Paulo na carta aos Romanos (Rm 10,17). Por isso todo cristão, batizado e crismado, deve ser um mensageiro da Palavra de Deus. Depois de ter tido a graça de escutar a Palavra, deve anunciá-la na Igreja e no mundo, pelo menos com o testemunho de sua vida. Foi assim que S. Paulo aconselhou seu amigo e discípulo Timóteo: “Empenha-te em te apresentares diante de Deus como um homem provado, como um operário que não tem de que se envergonhar, um integro distribuidor da Palavra da verdade” (2Tm 2,15).
Dom Manoel João Francisco
Bispo diocesano

 

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