Catequese do Papa
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- Publicado em Segunda, 17 Julho 2017 02:19

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- Publicado em Domingo, 27 Abril 2014 14:29
Missa de canoniza��o dos beatos Jo�o Paulo II e Jo�o XXIII
Pra�a S�o Pedro � Vaticano
Domingo, 27 de abril de 2014 Boletim da Santa S�

Esta esperan�a e esta alegria respiravam-se na primeira comunidade dos crentes, em Jerusal�m, de que nos falam os Atos dos Ap�stolos (cf. 2, 42-47). � uma comunidade onde se vive o essencial do Evangelho, isto �, o amor, a miseric�rdia, com simplicidade e fraternidade. E esta � a imagem de Igreja que o Conc�lio Vaticano II teve diante de si. Jo�o XXIII e Jo�o Paulo II colaboraram com o Esp�rito Santo para restabelecer e atualizar a Igreja segundo a sua fisionomia origin�ria, a fisionomia que lhe deram os santos ao longo dos s�culos. N�o esque�amos que s�o precisamente os santos que levam avante e fazem crescer a Igreja. Na convoca��o do Conc�lio, Jo�o XXIII demonstrou uma delicada docilidade ao Esp�rito Santo, deixou-se conduzir e foi para a Igreja um pastor, um guia-guiado. Este foi o seu grande servi�o � Igreja; foi o Papa da docilidade ao Esp�rito. Neste servi�o ao Povo de Deus, Jo�o Paulo II foi o Papa da fam�lia. Ele mesmo disse uma vez que assim gostaria de ser lembrado: como o Papa da fam�lia. Apraz-me sublinh�-lo no momento em que estamos a viver um caminho sinodal sobre a fam�lia e com as fam�lias, um caminho que ele seguramente acompanha e sustenta do C�u. Que estes dois novos santos Pastores do Povo de Deus intercedam pela Igreja para que, durante estes dois anos de caminho sinodal, seja d�cil ao Esp�rito Santo no servi�o pastoral � fam�lia. Que ambos nos ensinem a n�o nos escandalizarmos das chagas de Cristo, a penetrarmos no mist�rio da miseric�rdia divina que sempre espera, sempre perdoa, porque sempre ama.
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- Publicado em Sexta, 25 Abril 2014 13:24

Homilia do papa Francisco durante missa de a��o de gra�as pela canoniza��o do padre Anchieta
Queridos irm�os e irm�s, Nesta quinta-feira da Oitava da P�scoa, em que a luz do Cristo Ressuscitado nos ilumina com tanta clareza, demos gra�as a Deus tamb�m por S�o Jos� de Anchieta, o ap�stolo do Brasil, recentemente canonizado. � uma ocasi�o de grande alegria espiritual. No Evangelho que acabamos de ouvir os disc�pulos n�o conseguem acreditar tamanha a alegria. Olhemos a cena: Jesus ressuscitou, os disc�pulos de Ema�s contaram sua experi�ncia, e depois o pr�prio Senhor aparece no Cen�culo e lhe diz: "A paz esteja convosco". V�rios sentimentos irrompem no cora��o dos disc�pulos: medo, surpresa, d�vida e, finalmente, alegria. Uma alegria t�o grande que "que n�o conseguiam acreditar" � diz o Evangelista. Estavam at�nitos, pasmos, e Jesus, quase esbo�ando um sorriso, lhes pede algo para comer e come�a a explicar-lhes, aos poucos, a Escritura, abrindo o entendimento deles para que possam compreend�-la. � o momento do estupor, do encontro com Jesus Cristo, em que tanta alegria n�o parece ser verdade; mais ainda, assumir o regozijo e a alegria naquele momento nos parece arriscado e sentimos a tenta��o de refugiar-nos no ceticismo, no "n�o exagerar". � um relativizar tanto a f� que acaba por distanciar-nos do encontro, da car�cia de Deus. � como se "destil�ssemos" a realidade do encontro no alambique do medo, da seguran�a excessiva, do querer n�s mesmos controlar o encontro. Os disc�pulos tinham medo da alegria... e tamb�m n�s. A leitura dos Atos dos Ap�stolos fala-nos de um paral�tico. Ouvimos somente a segunda parte da hist�ria, mas todos conhecemos a transforma��o deste homem, entrevado desde o nascimento, prostrado na porta do Templo a pedir esmola, sem jamais atravessar a soleira, e como seus olhos se fixaram nos ap�stolos, esperando que lhe dessem algo. Pedro e Jo�o n�o podiam dar-lhe nada daquilo que ele buscava: nem ouro, nem prata. E ele, que sempre permaneceu na porta, agora entra com seus p�s, pulando e louvando a Deus, celebrando suas maravilhas. E sua alegria � contagiosa. Isso � o que nos diz hoje a Escritura: as pessoas estavam cheias de estupor, e maravilhadas acorriam, e em meio �quela confus�o, �quela admira��o, Pedro anunciava a mensagem. Porque a alegria do encontro com Jesus Cristo, aquela que nos d� tanto medo de assumir, � contagiosa e grita o an�ncio; porque "a Igreja n�o cresce por proselitismo, mas por atra��o"; a atra��o testemunhal que nasce da alegria aceita e depois transformada em an�ncio. � uma alegria fundada. � uma alegria apost�lica, que se irradia, que se expande. Pergunto-me: Sou capaz, como Pedro, de sentar-me ao lado do irm�o e explicar lentamente o dom da Palavra que recebi? Sou capaz de convocar ao meu redor o entusiasmo daqueles que descobrem em n�s o milagre de uma vida nova, nascida do encontro com Cristo? Tamb�m S�o Jos� de Anchieta soube comunicar aquilo que tinha experimentado com o Senhor, aquilo que tinha visto e ouvido d'Ele; e essa foi e � a sua santidade. N�o teve medo da alegria. S�o Jos� de Anchieta tem um hino bel�ssimo dedicado � Virgem Maria, a quem, inspirando-se no c�ntico de Isa�as 52, compara com o mensageiro que proclama a paz, que anuncia a alegria da Boa Not�cia. Que Ela, que naquele alvorecer do domingo insone pela esperan�a, n�o teve medo da alegria, nos acompanhe em nosso peregrinar, convidando todos a se levantarem, para entrar juntos na paz e na alegria que Jesus, o Senhor Ressuscitado, nos promete.Fonte: CNBB- Detalhes
- Publicado em Terça, 07 Janeiro 2014 18:18

� com muita alegria que dirijo esta mensagem a todos os participantes no 13� Encontro Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base, que tem lugar entre os dias 7 e 11 de janeiro de 2014, na cidade de Juazeiro do Norte, no Cear�, sob o tema �Justi�a e Profecia a Servi�o da Vida�. Primeiramente, quero lhes assegurar as minhas ora��es para que este Encontro seja aben�oado pelo nosso Pai dos C�us, com as luzes do Esp�rito Santo que lhes ajudem a viver com renovado ardor os compromissos do Evangelho de Jesus no seio da sociedade brasileira. De fato, o lema deste encontro �CEBs, Romeiras do Reino, no Campo e na Cidade� deve soar como uma chamada para que estas assumam sempre mais o seu important�ssimo papel na miss�o Evangelizadora da Igreja. Como lembrava o Documento de Aparecida, as CEBs s�o um instrumento que permite ao povo �chegar a um conhecimento maior da Palavra de Deus, ao compromisso social em nome do Evangelho, ao surgimento de novos servi�os leigos e � educa��o da f� dos adultos� (n.178). E recentemente, dirigindo-me a toda a Igreja, escrevia que as Comunidades de Base �trazem um novo ardor evangelizador e uma capacidade de di�logo com o mundo que renovam a Igreja�, mas, para isso � preciso que elas �n�o percam o contato com esta realidade muito rica da par�quia local e que se integrem de bom grado na pastoral org�nica da Igreja particular� (Exort. Ap. Evangelii gaudium, 29). Queridos amigos, a evangeliza��o � um dever de toda a Igreja, de todo o povo de Deus: todos devemos ser romeiros, no campo e na cidade, levando a alegria do Evangelho a cada homem e a cada mulher. Desejo do fundo do meu cora��o que as palavras de S�o Paulo: �Ai de mim se eu n�o pregar o Evangelho� (I Co 9,16) possam ecoar no cora��o de cada um de voc�s! Por isso, confiando os trabalhos e os participantes do 13� Encontro Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base � prote��o de Nossa Senhora Aparecida, convido a todos a viv�-lo como um encontro de f� e de miss�o, de disc�pulos mission�rios que caminham com Jesus, anunciando e testemunhando com os pobres a profecia dos �novos c�us e da nova terra�, ao conceder-lhes a minha B�n��o Apost�lica.
Vaticano, 17 de dezembro de 2013.
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Papa Francisco
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Fonte:�13� Intereclesial de CEBs
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