Papa pede uma economia que respeite a dignidade humana
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Papa pede uma economia que respeite a dignidade humana

Bento XVI enviou uma mensagem, nesta segunda-feira, 17, ao diretor da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Jacques Diouf, por ocasião do Dia Mundial da Alimentação 2011, no último domingo, 16.
Na mensagem, o papa recorda as vítimas da fome no Chifre da África e sublinha que "diante da morte de inteiras populações e o abandono forçado de seus territórios, a ajuda imediata é essencial, mas é necessário pensar em soluções a médio e longo prazo para que a ação internacional não se reduza a dar respostas somente nos momentos de emergências".
O Santo Padre recorda a crise internacional que está afetando vários setores da economia e os pobres, condicionando a produção agrícola e a possibilidade de acesso aos alimentos.
O tema do Dia Mundial da Alimentação deste ano “Preços dos Alimentos: da crise à estabilidade”, segundo o papa, "nos convida a refletir sobre a importância de vários fatores que podem fornecer recursos essenciais a pessoas e comunidades, partindo do trabalho agrícola que deve ser considerado não como uma atividade secundária, mas como objetivo de toda estratégia de crescimento e desenvolvimento integral".
Bento XVI faz um apelo por uma economia que respeite cada vez mais a dignidade humana e ressalta que o futuro da família humana necessita de um novo impulso para superar as atuais fragilidades e incertezas.
"O Dia Mundial da Alimentação deve contribuir a modificar comportamentos e decisões a fim de garantir que cada pessoa hoje e não amanhã, tenha acesso ao alimento necessário e que o setor agrícola disponha de um nível suficiente de investimentos e recursos que dê estabilidade à produção e ao mercado", destacou o papa na mensagem.
O Santo Padre reiterou o compromisso da Igreja Católica junto das organizações que trabalham para garantir alimentação a todos. "A Igreja através de suas estruturas e agências humanitárias continuará trabalhando nessa linha para que todos os povos e comunidades disponham da necessária segurança alimentar", conclui.
Fonte : CNBB

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