O fabricante de facas espera que compradores, as usem com crit�rio, principalmente para cortar alimentos. Nunca para ferir ou matar um ser humano. Depois que ele fabricou e vendeu, o problema passa a ser de quem as comprou.O fabricante de imagens espera que seus compradores as usem como sinais ou ilustra��es e n�o que as adorem. Ele espera que sejam usadas como sinais ou ilustra��es e n�o adoradas. O vendedor de B�blia espera que elas n�o gerem fan�ticos. Eles sabem que n�o fabrica deuses e, sim, objetos. Depois que as vendeu o problema � de quem as comprou.Eu teria vontade de dizer que d�-se o mesmo com os criadores, artistas e divulgadores de filmes, novelas ou programas de televis�o. N�o posso! � que crian�as n�o compram facas e n�o se vendem fac�es para menino. Tamb�m n�o h� grandes riscos em vender uma imagem de anjo ou de algum santo para elas. Mas h� o efeito de uma cena er�tica, de sangue escorrendo, cabe�as explodindo, casais nus na cama, beijos ousados, gente bebendo ou fumando, pessoas esmurrando as outras com �dio nos olhos, mo�as nuas ou seminuas sugerindo sexo! � provoca��o e calculada e de alto risco. Os diretores sabem que isto ser� visto por crian�as. Pode n�o haver pai ou m�e por perto.As cenas de televis�o podem sugerir e sugerem comportamentos. Podem arrancar da idade de 11 anos e jogar numa viagem precoce o despreparado telespectador mirim. Mostrar tais cenas na televis�o equivale ao que fariam os vendedores de facas se demonstrassem a um menino como cortar ou decepar um dedo do inimigo. Vender faca j� � errado, pior ainda � sugerir o que fazer com ela.A televis�o faz isso. N�o se pro�be e n�o se reprime em nome da arte. Exalta-se o amor gay com palavras que d�o a entender que � tudo a mesma coisa. Sendo amor, n�o importa com quem! A fam�lia crist� n�o pensa desse jeito. A invadir aquela casa com mensagens opostas a televis�o cria conflito. E n�o vale o argumento de que liga e desliga quem quer. N�o estando em casa, os pais n�o t�m como controlar uma crian�a que se apossa do controle remoto. Vira imagem invasora, porque h� uma idade em que um filho ainda n�o sabe distinguir e escolher, mas sabe o que � um, beijo e um encontro de corpos nus. Numa era de combate � pedofilia fazer apologia da nudez e do sexo em novelas � agress�o � fam�lia.A televis�o sugere comportamentos em cenas demoradas que transformam nudez, sexo, viol�ncia, �dio e destrui��o em espet�culo. E n�o s�o apenas espet�culos descritivos, s�o sugestivos.H� uma televis�o sem nenhum risco: � a educativa que leva a crian�a em considera��o. H� uma televis�o de alto risco: a que escolheu mostrar qualquer coisa: n�degas, mo�as com o m�nimo de roupa e elogiadas por sua auto exposi��o. Busca-se plat�ia e lucros. O artigo 234 do C�digo Penal Brasileiro (Titulo VI cap�tulo VI) diz que isto � um crime contra os costumes. N�o estamos sabendo enfrentar estes provocadores, da mesma forma que n�o estamos sabendo enfrentar os que empurram drogas em crian�as e adolescentes. Entre o tr�fico e alguns programas de televis�o quase n�o h� diferen�a: s�o drogas�Pe. Zezinho