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Todos os anos, nas celebrações próprias do mês de agosto, que é consagrado às vocações em geral, é tradição no Brasil celebrar, no segundo domingo, a Vocação Familiar, com ênfase na figura do pai de família. É quando a Igreja inicia, também, a Semana Nacional da Família. Portanto, comemorar o Dia dos Pais no traz uma grande oportunidade de refletir sobre este papel indispensável e tão necessário na vida familiar de todo o povo de Deus espalhado pelo mundo inteiro.
Esta comemoração é feita em datas diferentes pelo mundo. Aqui no Brasil atribui-se a data devido à proximidade da Festa de São Joaquim que, por algum tempo, foi celebrada no dia 16 de agosto (sabemos que hoje ela ocorre no dia 26 de julho). Então, também essa comemoração, mesmo com a exploração comercial, aqui no Brasil foi inspirada no pai de Maria, São Joaquim, antigamente comemorado no dia seguinte ao da Assunção.
As revistas, as colunas de jornais, os comentários das mídias em geral costumam discutir sobre a figura paterna e como exercê-la hoje. São muitas as ideias e teorias. Como poderíamos enfocar um aspecto dessa comemoração? A resposta a esta indagação é, sem sombra de dúvidas, muito vasta, mas, antes de qualquer definição que possa ser dada à pergunta, ser pai é um dom precioso dado por Deus a um varão, que deve exercê-lo durante toda a sua vida mediante a descoberta da vocação paternal e familiar.
No sentido cristão, a grande presença paterna que temos ou trazemos no coração e na alma é exatamente a figura do Criador, que, na condição de Pai de todos, nos criou um tanto quanto parecidos com Ele: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança” (Gn 1,26). Deus foi quem nos deu a vida e se condicionou desde o começo de tudo a ser nosso Pai, designando-nos para uma vocação específica: “Antes que no seio fosses formado, eu já te conhecia; antes de teu nascimento, eu já te havia consagrado, e te havia designado profeta das nações” (Jr 1,5).  O próprio Jesus nos ensinou a assim chamá-Lo: “Pai nosso”.
No prático da caminhada familiar, naquilo que diz respeito ao pai de família no exercício do seu papel vocacional nos dias de hoje, sabemos, e não é surpresa para ninguém, que há uma infinidade de desafios encontrados no dia-a-dia, e que por vezes ferem a dignidade do papel paterno. O pai de família vem enfrentando, já há algum tempo, um verdadeiro massacre sobre si e o seu papel, produzido pela própria sociedade em diversas circunstâncias, ferindo em cheio os princípios e os bons costumes cristãos. A sociedade hodierna, infelizmente, relativizou aquilo que é absoluto, deixando de lado os valores da fé e condicionando todos a viverem no “tudo pode”, quando na verdade a Palavra de Deus nos diz na voz de São Paulo Apóstolo a cerca da liberdade – “Tudo posso, mas nem tudo me convém”, exigindo, então, reflexão e discernimento diante das escolhas feitas.  É-nos dito que a “Família é a célula da sociedade”, sendo de fato aquilo que nela seria o mais importante. Mas, em contra partida, a sociedade que é formada pela família (célula da sociedade), que, por sua vez, é formada pelos seus genitores, com a dignidade da prole, não vai bem, logo, a família, em linhas gerais, também não está bem.
Em vias de fato, o relativismo social tem minado o papel do pai em sua vida familiar. As drogas, prostituições, violências, alcoolismos, pré-conceitos, desempregos e outras situações da mesma natureza têm batido fortemente nas portas de nossas casas, intimidando as nossas famílias. Não são raras as vezes que encontramos famílias cristãs passando por situações difíceis geradas por esses problemas. A partir destas realidades vemos tristemente a destruição da família criada por Deus como proposta de dignidade e continuidade de seu Reino: “Crescei e multiplicai-vos”.
Apesar de toda esta realidade contra o bom êxito familiar que está cada vez mais presente em nosso meio social, não podemos deixar de lado os nossos anseios em lutar e contribuir sempre para que o pai de família possa ter condições necessárias para exercer a sua vocação paterna. O papel do pai é fundamental nesta construção que edifica a caminhada cristã e solidifica a família. Ser pai no momento atual de nossa história é de fato enfrentar um grande desafio, mas, acima de tudo, é trazer para si mesmo a vivência de uma grande vocação na companhia da esposa e mãe de família, não se esquecendo, em momento algum, do acolhimento de seus filhos, educando-os na lei de Cristo e na fé da Igreja, conforme juramento feito no dia do casamento.
Assim sendo, a história e a realidade nos levam a crer que Deus, na condição de Pai, quis que todos os seus filhos, na experiência da vida humana, pudessem desfrutar desta oportunidade da convivência familiar com presença paterna, materna e fraterna. O pai é sempre aquele que acolhe e conduz a sua família para os bons caminhos, assim como o bom pastor, zeloso, piedoso e amoroso. Deve ter a preocupação com o bem-estar de todos que estão sob os seus cuidados, sendo presença marcante e diária, evitando que a mesma venha a ser destruída pelas paixões desordenadas. Deus Pai no céu, que cuida e zela por todos os seus filhos, é o exemplo para o pai de família na terra, que deve cuidar de todos os seus confiados.
Neste contexto, quero elevar a Deus uma súplica especial por todos os pais que estão no convívio de Deus, incluindo meu saudoso pai, homem de fé e que me encaminhou para os caminhos de Deus. Aos pais presentes, minha bênção e minha oração, para que sejam educadores e transmissores dos valores do Evangelho aos seus filhos. O verdadeiro pai é aquele que junto de sua mulher alimenta a vida conjugal e alegra os filhos com o tesouro da vocação. Que nossos pais sejam construtores desta família humana, rosto divino de Deus.
Que Deus abençoe a todos os pais!
Dom Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro - RJ


Dentro do regime de uma cultura liberal, o termo exclusão tem um destaque muito forte. Ele é consequência da capacidade e do poder, ou não, de competitividade. A base está na força causada pelo enfrentamento econômico, que dá vantagem a uns e desqualifica a muitos outros dos mesmos privilégios. Muitos são marginalizados.
Numa outra dimensão de atuação, tendo em vista as comemorações e o destaque dado ao dia dos pais, a família é um ambiente de inclusão, de acolhimento e de partilha fraterna. O pai, pela própria missão, nunca pode abandonar os filhos e nem aqueles que fazem parte da mesma família e de sua área de convivência.
Na cultura antiga, a pessoa não ser da mesma raça, ou da mesma nacionalidade, era ser excluído. As atitudes eram de discriminação. Isto está muito evidente no contexto bíblico, principalmente nas relações entre os judeus e os chamados povos pagãos, aqueles de outras nações vizinhas.
Não podemos dizer que hoje seja tão diferente, mas há um esforço muito grande de solidariedade, de superação da discriminação, do racismo e das atitudes excludentes. Não bastam leis para combater as práticas de exclusão. Temos sim que entender e sentir os frutos de uma boa convivência.
A superação dos atos de discriminação e exclusão constitui desafio para a cultura. No nível econômico, eles só poderão acontecer com a prática da partilha e da função social dos bens adquiridos e acumulados. O acúmulo indiscriminado gera exclusão.
No projeto salvífico de Jesus Cristo, a misericórdia e a acolhida fraterna são fundamentais. Aí está a prática da inclusão, que consegue superar as atitudes discriminatórias das culturas de seu tempo. Ele acolhe os estrangeiros, os pagãos e a todos os chamados de estanhos, que não faziam parte do povo judeu.
É insustentável um poder que não leva em conta os direitos da pessoa humana. Agir com justiça é oferecer dignidade de vida para o povo que espera atitudes de respeito dos seus dirigentes. É ser como pai que luta pela felicidade de todos os seus filhos.
Dom Paulo Mendes Peixoto
Bispo de São José do Rio Preto - SP

Eles são submissos. Mas não há sofrimento nesta submissão. A sabedoria vegetal os conduz a uma forma de seguimento surpreendente. Fidelidade incondicional que os determina no mundo, mas sem escravizá-los.
A lógica é simples. Não há conflito naquele que está no lugar certo, fazendo o que deveria. É regra da vida que não passa pela força do argumento, nem tampouco no aprendizado dos livros. É força natural que conduz o caule, ordenando e determinando que a rosa realize o giro, toda vez que mudar a direção do Regente.
Estão mergulhados numa forma de saber milenar, regra que a criação fez questão de deixar na memória da espécie. Eles não podem sobreviver sem a força que os ilumina. Por isso, estão entregues aos intermitentes e místicos movimentos de procura. Eles giram e querem o sol. Eles são girassóis.
Deles me aproximo. Penso no meu destino de ser humano. Penso no quanto eu também sou necessitado de voltar-me para uma força regente, absoluta, determinante. Preciso de Deus. Se para Ele não me volto corro o risco de me desprender de minha possibilidade de ser feliz. É Nele que meu sentido está todo contido. Ele resguarda o infinito de tudo o que ainda posso ser. Descubro maravilhado. Mas no finito que me envolve posso descobrir o desafio de antecipar no tempo, o que Nele já está realizado.
Então intuo. Deus me dá aos poucos, em partes, dia a dia, em fragmentos.
Eu Dele me recebo, assim como o girassol se recebe do sol, porque não pode sobreviver sem sua luz. A flor condensa, ainda que de forma limitada, porque é criatura, o todo de sua natureza que o sol potencializa.
O mesmo é comigo. O mesmo é com você. Deus é nosso sol, e nós não poderíamos chegar a ser quem somos, em essência, se Nele não colocarmos a direção dos nossos olhos.
Cada vez que o nosso olhar se desvia de sua regência, incorremos no risco de fazer ser o nosso sol, o que na verdade não passa de luz artificial.
Substituição desastrosa que chamamos de idolatria. Uma força humana colocada no lugar de Deus.
A vida é o lugar da Revelação divina. É na força da história que descobrimos os rastros do Sagrado. Não há nenhum problema em descobrir nas realidades humanas algumas escadarias que possam nos ajudar a chegar ao céu. Mas não podemos pensar que a escadaria é o lugar definitivo de nossa busca. Parar os nossos olhos no humano que nos fala sobre Deus é o mesmo que distribuir fragmentos de pólvora pelos cômodos de nossa morada. Um risco que não podemos correr.
Tudo o que é humano é frágil, temporário, limitado. Não é ele que pode nos salvar. Ele é apenas um condutor. É depois dele que podemos encontrar o que verdadeiramente importa. Ele, o fundamento de tudo o que nos faz ser o que somos. Ele, o Criador de toda realidade. Deus trino, onipotente, fonte de toda luz.
Sejamos como os girassóis...
Uma coisa é certa. Nós estamos todos num mesmo campo. Há em cada um de nós uma essência que nos orienta para o verdadeiro lugar que precisamos chegar, mas nem sempre realizamos o movimento da procura pela luz.
Sejamos afeitos a este movimento místico, natural. Não prenda os seus olhos no oposto de sua felicidade. Não queira o engano dos artifícios que insistem em distrair a nossa percepção. Não podemos substituir o essencial pelo acidental. É a nossa realização que está em jogo.
Girassol só pode ser feliz se para o Sol estiver orientado. É por isso que eles não perdem tempo com as sombras.
Eles já sabem, mas nós precisamos aprender.

Padre Fábio de Melo

O fabricante de facas espera que compradores, as usem com critério, principalmente para cortar alimentos. Nunca para ferir ou matar um ser humano. Depois que ele fabricou e vendeu, o problema passa a ser de quem as comprou.
O fabricante de imagens espera que seus compradores as usem como sinais ou ilustrações e não que as adorem. Ele espera que sejam usadas como sinais ou ilustrações e não adoradas. O vendedor de Bíblia espera que elas não gerem fanáticos. Eles sabem que não fabrica deuses e, sim, objetos. Depois que as vendeu o problema é de quem as comprou.
Eu teria vontade de dizer que dá-se o mesmo com os criadores, artistas e divulgadores de filmes, novelas ou programas de televisão. Não posso! É que crianças não compram facas e não se vendem facões para menino. Também não há grandes riscos em vender uma imagem de anjo ou de algum santo para elas. Mas há o efeito de uma cena erótica, de sangue escorrendo, cabeças explodindo, casais nus na cama, beijos ousados, gente bebendo ou fumando, pessoas esmurrando as outras com ódio nos olhos, moças nuas ou seminuas sugerindo sexo! É provocação e calculada e de alto risco. Os diretores sabem que isto será visto por crianças. Pode não haver pai ou mãe por perto.
As cenas de televisão podem sugerir e sugerem comportamentos. Podem arrancar da idade de 11 anos e jogar numa viagem precoce o despreparado telespectador mirim. Mostrar tais cenas na televisão equivale ao que fariam os vendedores de facas se demonstrassem a um menino como cortar ou decepar um dedo do inimigo. Vender faca já é errado, pior ainda é sugerir o que fazer com ela.
A televisão faz isso. Não se proíbe e não se reprime em nome da arte. Exalta-se o amor gay com palavras que dão a entender que é tudo a mesma coisa. Sendo amor, não importa com quem! A família cristã não pensa desse jeito. A invadir aquela casa com mensagens opostas a televisão cria conflito. E não vale o argumento de que liga e desliga quem quer. Não estando em casa, os pais não têm como controlar uma criança que se apossa do controle remoto. Vira imagem invasora, porque há uma idade em que um filho ainda não sabe distinguir e escolher, mas sabe o que é um, beijo e um encontro de corpos nus. Numa era de combate á pedofilia fazer apologia da nudez e do sexo em novelas é agressão à família.
A televisão sugere comportamentos em cenas demoradas que transformam nudez, sexo, violência, ódio e destruição em espetáculo. E não são apenas espetáculos descritivos, são sugestivos.
Há uma televisão sem nenhum risco: é a educativa que leva a criança em consideração. Há uma televisão de alto risco: a que escolheu mostrar qualquer coisa: nádegas, moças com o mínimo de roupa e elogiadas por sua auto exposição. Busca-se platéia e lucros. O artigo 234 do Código Penal Brasileiro (Titulo VI capítulo VI) diz que isto é um crime contra os costumes. Não estamos sabendo enfrentar estes provocadores, da mesma forma que não estamos sabendo enfrentar os que empurram drogas em crianças e adolescentes. Entre o tráfico e alguns programas de televisão quase não há diferença: são drogas…
Pe. Zezinho

Interceder é pedir algo em favor de uma outra pessoaÉ colocar-se entre Deus e alguém rogando pela sua causa e necessidade, como São Tiago nos exorta a fazer: “orai uns pelos outros para serdes curados. A oração do justo tem grande eficácia.”
Na intercessão, aquele que  reza “não procura seus próprios interesses, mas sobretudo dos outros” (Fl 2, 4), e reza mesmo por aqueles que lhe fazem mal. (CIC 2635)
A intercessão é uma oração de pedido que nos conforma de perto com a oração de Jesus. Ele é o único Intercessor junto do Pai em favor de todos os homens, dos pecadores, sobretudo. (CIC 2634)
Jesus Cristo, se coloca entre Deus e os homens, como intercessor. No plano da salvação, Cristo se consagra em favor da humanidade. Então entre Deus e a humanidade, ali bem no meio, está um intercessor que é Jesus.
A Carta aos Hebreus fala de Jesus depois da sua morte, ressurreição e ascensão: “Este, porque vive para sempre, possui um sacerdócio eterno.  É por isso que lhe é possível levar a termo a salvação daqueles que por ele vão a Deus, porque vive sempre para interceder em seu favor” (Hb 7, 24-25).
São Paulo também o exorta como único intercessor, dizendo: “Quem os condenará? Cristo Jesus, que morreu, ou melhor, que ressuscitou, que está à mão direita de Deus, é quem intercede por nós! (Rm 8, 34)
Assim como pelo batismo, somos chamados a nos associarmos ao único intercessor que é Jesus, a missa que é uma ação de graças, na verdade também é uma intercessão. Jesus se coloca como "o consagrado", aquele que se entregou, para que a humanidade tivesse vida.
O Espírito Santo também participa da intercessão, São Paulo declara: "Outrossim, o Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza; porque não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis. E aquele que perscruta os corações sabe o que deseja o Espírito, o qual intercede pelos santos, segundo Deus.”
Portanto, Cristo desde sua ascensão, intercede por nós diante do Pai, enquanto o Espírito intercede agindo em nós, na terra. 
O poder de interceder está expresso em diversas passagens das Sagradas Escrituras. Na vida de Moisés temos o exemplo da eficácia da intercessão. Em varias ocasiões Moisés eleva à Deus  suplicas em favor do povo e obtém de Deus o perdão para o povo, e, a mudança da sentença que Deus já resolverá executar (Nm 14.13-19; 14,20; Ex Êx 32.11-14).
Os Evangelhos apresentam mais exemplos de suplicas de intercessão dirigidas a Jesus, como por exemplo, nas Bodas de Cana (2, 1-11); Jairo intercedendo pela família (Mc 5, 22-23); O oficial do Rei que suplica pelo filho (Jo 4, 47-53); O Centurião intercedendo pelo seu servo (Mt 8, 5-6); ainda podemos considerar como um ato de intercessão o gesto dos quatro homens que trouxeram o paralítico e desceram seu leito  pelo telhado, fazendo-o chegar a  Jesus (Mc 2, 3-4).
Sabemos que o único intercessor entre Jesus e Deus, é o próprio Jesus Cristo. Mas até chegar a Jesus os santos são intercessores.  Nossa Senhora é a advogada, mas o único a interceder perante Deus é Jesus. Outras religiões falam que estamos errados, porque na bíblia está escrito que o único intercessor é Jesus Cristo, isto é verdade. Mas, muitos se esquecem, que primeiro temos que chegar até Jesus, e não é fácil. É nesta chegada até Jesus, está a mãe como intercessora.
Querem um exemplo da intercessão de Maria? “ Bodas de Cana”, quando se dirige a Jesus e diz:
- Filho eles não tem mais vinho.
Mesmo dizendo que sua hora não havia chegado, bastou sua Mãe pedir para Jesus atender. O poder de intercessão de Nossa Senhora a Jesus é tão grande que doutrina católica a chama de onipotência suplicante, ou seja, aquela que tem, por meio da súplica a seu Filho, o poder onipotente! E, ainda a "Medianeira junto a Cristo mediador". Assim,  Cristo é o único mediador entre Deus e os homens; e Nossa Senhora uma medianeira junto a Cristo.
Um intercessor não nasce pronto, todo batizado pode ser, porem existem critérios para se tornar um Intercessor.
O intercessor tem que estar preparado, tem que ter amizade com Deus. Por que a prece do injusto não chega ao Pai.
Não pode se tornar um intercessor na vida em espírito, ou em um grupo de oração de uma paróquia, quem não acredita naquilo e por aquilo que reza.
O intercessor deve sempre pedir a Deus que o afaste de tudo aquilo que lhe cause dúvida na fé.
Deve ter uma vida consagrada. A maior parte das pessoas, falha na intercessão por não ter disciplina.
Deve confessar  uma vez por mês e ter uma vida sacramental.
Vejam, quem se coloca entre Deus e alguém, tem que estar forte. Para estar forte tem que ter confessado e comungado.
Dois exercícios espirituais: Jejum e caridade são as armas poderosas de um intercessor.
Quem se sentir chamado a interceder deve procurar na sua Igreja, em grupos de oração, na Renovação Carismática Católica, em ministérios e nas secretarias, pois existem escolas de formação para intercessor.
Por fim lembro que a intercessão é algo que nunca deve falhar,
tanto que a melhor definição de Intercessão que eu já ouvi na vida é esta: “Intercessão é carregar o outro, de joelhos dobrados”.

Padre Reginaldo Manzotti

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